Ajudando os meninos no mato

Fui passar dez dias de férias em uma cidade pequena aqui no interior de Pernambuco, cidadezinha pequena mesmo, daquela com praça e igreja no centro e que nem muito carro tem. Aluguei a casa de um familiar de um amigo, o que me deu a sugestão.

O que não imaginei é que, no terceiro dia, “desbravando” uma trilha numa mata perto de onde eu estava, iria flagrar três meninos na safadeza: um estava dando para os outros dois. Ao me verem, o passivo fugiu; os outros dois ficaram, já pedindo desculpas, pedindo que não contasse nada a ninguém. Eu os acalmei e um dos pivetes me chamou a atenção pelo tamanho do brinquedo que tinha, logo eu que estava há uns dez dias sem trepar. Puxei conversa de compreensivo e curioso sobre eles.

Resultado: não deu 20 minutos e eu já estava sendo comido pelos dois meninos. Gozaram muito rápido, nem deu tempo de aproveitar. Combinei com eles para no outro dia de novo, mas ameacei violência se alguém soubesse disso. No dia seguinte, vieram os três (inclusive o fujão) e os três me comeram. Levei bolo para eles. Me pediram e eu deixei que levassem mais um coleguinha no outro. E depois outro. Sei é que fiquei sendo comido por 5 garotos todos os dias. Teve dia que eles me comiam, a gente ficava por ali, conversando besteira e depois vinha a segunda rodada. Teve dia em que fui comido de manhã e de tarde.

Eles ficaram machinhos e me obrigaram a chupá-los, o que fazia sem muita vontade no começo, pois eles estavam geralmente suados, sem muita higiene e com os paus fedendo a mijo e até sebo. Fazer o quê? Enquanto um me comia eu chupava os outros. 

No último dia, dei 30 reais a cada um deles e foi uma festa só entre eles.