Sexo e Traição

Eu confesso que sou fiel a minha mulher.
No passado, tive uma namorada. Quando íamos ficar noivos, seus pais tiveram que se mudar para uma cidade distante e de comunicação difícil.
Conheci outra moça, com a qual vim me casar.
De repente, no prédio em que resido me deparei com a antiga namorada.
Ela estava na área de lazer, tomando sol ao lado da piscina, trajando um biquíni branco.Quando me viu, abriu um sorrido inesperado.
Não era mais a mesma menina que namorei. Morena alta, queimada, seios fartos sem exagero, cintura fina, bumbum durinho, coxas grossas, roliças e corpo proporcional, bem torneado. Uma tentação. Rosto perfeito, olhos expressivos e lábios insinuantes. Seu sorriso esbanjava sensualidade.
Para dizer numa palavra tudo, virou minha cabeça!
Reparei na aliança que estava em sua mão esquerda.
Sentamos para conversar e me contou que havia casado, mas não me esquecera um só momento. Estava feliz em saber que estávamos morando no mesmo prédio e que queria voltar a estar sempre comigo. Ao despedir-se, ela, me abraçou, colou seu corpo no meu. Permaneceu assim por longo tempo, provocando em mim sensações sexuais involuntárias, quando eu tentava respeitar minha esposa e seu marido.
Mas aquele momento ficou gravado. Não mais consegui parar de pensar nela.
Nos dias que se seguiram, no mesmo horário, ela ia à piscina, sempre trajando um novo biquíni provocante. Eu passei sempre a passar por ali quando ia ao trabalho. Ela vinha a meu encontro e, ao despedir-se, me abraçava prolongadamente.
Certa manhã, ao passar por ela, eu lhe disse que minha esposa havia viajado para visitar a mãe. Então ela me convidou para jantar com ela e com seu marido, já que eu estava sozinho.
Contou-me, ainda, que pedira ao marido para comprar pílulas, pois estava no período fértil.
Ponderei que melhor seria aguardar o retorno de minha mulher, quando ela retrucou dizendo que, sem saber que eu estava sozinho, já planejara tudo para aquela noite, que falara sobre nós com seu marido e que se eu não fosse seria um transtorno.
Acabei por aceitar. Naquela manhã, quando me despedi ela não me abraçou.
À noite, quando cheguei, tomei um banho e fui sem saber exatamente como eu seria recebido pelo seu marido.
Mas ao chegar, ela me atendeu pedindo desculpas, porque estava chegando da piscina àquela hora. Perguntei por seu marido e ela respondeu que, como representante comercial, ele teve de fazer uma viagem inesperada.
Percebi que ela havia tramado tudo. Estava com um penhoar sobre o biquíni. Não chegara aquela hora da piscina, pois estava exalando um perfume inebriante.
Convidou-me para irmos até a copa e lá serviu uma garrafa de vinho branco seco. Bebemos e ela abriu outra. Quando estávamos bem alegres, ela me chamou para dançar.
Não soube dizer não. Começamos a dançar, quando aos poucos, ela foi deixando cair o penhoar. Estava com o mesmo biquíni branco, quando eu a vira no primeiro dia. Colou seu corpo no meu. De repente, começou a desabotoar minha camisa.
Não houve como resistir. Acabamos em sua cama e fizemos muito amor, mesmo sem camisinha.
Quando terminamos é que dei pela irresponsabilidade.
Ela me disse que, apesar de doer a consciência, pois era a primeira vez que traia seu marido, sonhara a vida toda com aquela noite e que eu a havia feito muito feliz .
Acabou, por pedir que eu voltasse todas as noites, enquanto seu marido e minha mulher não tivessem retornado.
Fui para meu apartamento, apaixonado de um lado, mas extremamente arrependido pelo outro.
Estou desorientado, sem saber o que fazer.